O Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília chega à 13ª edição com a programação dedicada à África e à América Latina. A especificidade da programação deve-se à integração com o Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura (Flaac), da Universidade de Brasília. A partir de 17 de julho, a capital da República será palco de 20 espetáculos de teatro e dança e sete shows musicais com a presença de estrelas da cena cultural internacional, como o africano de Benim Koffi Kôkô, a cubana Yusa e a argentina Lola Arias. As atrações seguem até dia 29.
Alguns dos principais espaços culturais de Brasília, como a Sala Martins Penna, do Teatro Nacional, e Teatro Plínio Marcos, do Complexo Cultural da Funarte, serão ocupados com as exibições do festival. Grandes shows ao ar livre tomarão a Praça do Museu Nacional da República. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal, por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parceira do festival.
“O Cena Contemporânea é a mais importante iniciativa na área de artes cênicas da capital da República”, destacou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira. “É um evento que oferece à sociedade o que há de mais significativo na produção cênica nas diferentes culturas com as quais dialogamos e, ao mesmo tempo, abre espaço para a reflexão sobre as inovações estéticas das artes cênicas no mundo contemporâneo”, concluiu.
O coordenador-geral do Cena Contemporânea, Guilherme Reis, acredita que os recursos do FAC são importantes para o fomento de eventos culturais na cidade. “Não tenho dúvida do quanto o FAC significa para a produção cultural de forma geral. É um instrumento democrático, de interesse de todo o setor cultural, que a gente deve entender como um setor produtivo que gera emprego e renda”, reforçou. “Além disso, a gente vem contando com o GDF, através da Secretaria de Cultura, como parceiro na realização de uma atividade muito importante dentro do Cena, que é o Segundo Encontro Internacional Cultura de Rede”, destacou.
O Segundo Encontro Internacional Cultura de Rede tem como objetivo discutir a gestão de redes e a cooperação cultural entre os países da América Latina. O evento reunirá projetos, organizações públicas e privadas e redes de diversas escalas com o interesse comum de compartilhar a colaboração cultural na América Latina. O encontro ocorre de 23 a 26 de julho, no Museu da República e contará com a participação de 200 gestores culturais.
Entre as propostas do encontro está a consolidação de um espaço de articulação, formação e difusão de ideias que vão fazer com que o Cultura de Rede seja um momento de convivência entre experiências de variadas trajetórias. No ano passado, o primeiro Encontro Cultura de Rede – Dinâmicas, Inovação e Ação para Cooperação Regional – ocorreu em Quito, Equador, e contou com 60 participantes.
Atividades – A programação do festival inclui atividades paralelas como oficinas e conversas com os artistas e contará com a realização do projeto Latinidades – Festival da Mulher Afro Latino-Americana e Caribenha, que oferecerá shows gratuitos com o grupo belga Zap Mama, o rapper GOG e a cantora paraense Gaby Amarantos. “Além de ser um espaço de exibição, o festival é uma oportunidade de dinamizar a cena cultural da cidade e é um instrumento poderoso da dinamização das cadeias produtivas”, salientou o subsecretário de Fomento da Secretaria de Cultura, Leonardo Hernandes.
Projetos apoiados pelo FAC que participam do festival:
Qualquer Coisa eu Como um Ovo - Grupo S.A.I. (Setor de Áreas Isoladas) (DF)
Local: Teatro Goldoni
Data/Hora: 18 e 19/07, às 21h30
Vestida de Mar - Auge Produções Artísticas (DF)
Local: Teatro Goldoni
Data/Hora: 27 e 28/07, às 19h30
Mobamba (O que sou quando sou samba?) - Cia. Márcia Duarte/UnB (DF)
Local: Praça do Museu Nacional da República
Data/Hora: 27/07, às 21h30