Exército realiza treinamento de defesa para grandes eventos esportivos

Publicado em 23 de maio de 2013 às 15:56

O Comando Militar do Planalto promoveu hoje (22), em Brasília, exercícios de simulação visando treinar os agentes públicos encarregados de proteger, na capital federal, as delegações de atletas – e também o público – que participarão dos jogos da Copa das Confederações, em junho próximo, e da Copa do Mundo, em 2014.

Os exercícios de hoje envolveram 120 agentes e militares das Forças Armadas, do Comando de Operações Especiais, do Corpo de Bombeiros, do Samu-DF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A simulação de ação terrorista com contaminação química do ambiente próximo ao Estádio Nacional de Brasília foi um dos exercícios de executados pelos militares e agentes . Na simulação, 14 cilindros de gás cloro, o equivalente a 12 toneladas, foram explodidos formando uma nuvem química, que se espalhou e contaminou um raio de 500 metros.

Em seguida, as tropas da força de defesa foram acionadas, isolando o local e impedindo o acesso de pessoas que se aproximavam para assistir aos jogos. O risco para essas pessoas era o gás cloro que, se inspirado, poderia causar asfixia e levar à morte.

A parte do público que se encontrava em raio de 500 metros foi encaminhada aos postos de triagem do Corpo de Bombeiros. Lá as pessoas receberam o atendimento inicial de urgência. Em seguida, foram direcionadas para o banho com água e solução descontaminante. Depois de todas essas etapas, as vítimas foram levadas para um atendimento específico, realizado pelo Samu.

Segundo o coordenador de defesa química do exército, coronel Richard Nunes, numa situação em que haja 200 pessoas, o tempo médio de atendimento é de quatro horas. “Não temos como calcular em quanto tempo as vítimas serão atendidas, mas é imprescindível que sejamos rápidos para salvarmos todas elas”, afirmou.

Este exercício faz parte da Operação Planalto VII, realizada pelo Comando Militar do Planalto, que teve início segunda-feira (20), em pontos do Plano Piloto e Guará. A operação reúne cerca de 3 mil militares do Distrito Federal, de Tocantins, de Goiás e do Triângulo Mineiro. Duzentas viaturas blindadas e mecanizadas, cães e um grupamento de cavalo estão envolvidos na ação.

EBC