Apesar do aumento nas passagens aéreas também incomodar ao Governo Federal, o próprio governo reconhece que possui uma parte da responsabilidade nos reajustes ocorridos no ano passado, como por exemplo, o aumento pela Força Aérea para até três dígitos de duas tarifas que as companhias aéreas devem pagar.
O aumento pegou de surpresa, inclusive, a presidente Dilma Roussef, já que a taxa não sofria alterações há sete anos.
A TAN, cobrada sobre os serviços prestados em rota, sofreu o reajuste de 13,23% e a TAT, sobre os serviços de aproximação das aeronaves dos aeroportos, foi elevada em 150%. Havia outro reajuste da TAT, em cerca de 83,85%, programado para janeiro de 2013, mas a presidente Dilma cancelou a alta após saber da notícia.
Essas duas taxas, que são administradas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), representavam 3,3% do custo total das companhias aéreas no início do mandato da atual presidente, enquanto hoje possuem o peso de 4,2%.
Da redação, com informações Correio24horas