Nesta quinta-feira, será assinado os contratos de concessões dos aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, no entanto, não será anunciada a tão esperada concessão do Aeroporto do Galeão.
Segundo o Palácio do Planalto, o governo ainda está analisando as mudanças que serão feitas nos modelos de concessão para essa segunda rodada de privatizações do setor aeroviário.
O objetivo das mudanças é certificar-se de que os aeroportos concedidos sejam administrados por empresas com experiência internacional no setor, diferente do que aconteceu nas primeiras concessões. Possivelmente será retirado do edital a exigência de que o operador aeroportuário faça parte do consórcio e incluir uma determinação para que o vencedor da licitação contrate antes mesmo de assinar o contrato de concessão, um gestor com experiência superior a 5 milhões de passageiros, ao contrário da primeira fase que exigiu 5 milhões e abriu espaço na disputa para empresas de menor porte.
Além dessas mudanças, também está sendo analisada a possibilidade de vetar a participação de vencedores da primeira rodada de concessões nesta próxima, para evitar problema de concentração.Por exemplo, quem arrematou Guarulhos não poderia arrematar o Galeão, pois estes aeroportos recebem a maioria dos voos internacionais.