Aéreas planejam estratégias para melhorar rentabilidade dos voos

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 12:08

As cinco maiores companhias aéreas brasileiras esperam uma diminuição na oferta total de voos e a manutenção da demanda em 2013. A expectativa é elevar as taxas de ocupação das aeronaves para ter maior rentabilidade e fazer com que o preço médio das passagens não passe por ajustes muitos impactantes. Este posicionamento foi divulgado, em nota, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) nesta segunda-feira (17).

Segundo a entidade, a realidade das empresas deve ser diferente no ano que vem, tanto para a aviação regional quanto para a doméstica. Avianca e Azul/Trip preveem crescimento, com aumento da oferta, enquanto a GOL e a TAM devem manter a diminuição da oferta, porque 2012 foi um ano de ajustes nas freqüências de voos.

A Abear afirma que 2012 foi um ano difícil para a aviação uma vez que a rentabilidade das empresas ficou comprometida por causa de entraves como o aumento do preço do combustível, alta do dólar, taxas e tarifas de navegação aérea, infraestrutura, além do ritmo desacelerado da economia global.

De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, houve um aumento de rotas e destinos este ano, mas isso não foi suficiente porque o negócio de transporte aéreo é bastante ligado ao desempenho da economia e o cenário também se reflete na realidade das empresas.

Alta temporada

Para evitar transtornos durantes os meses de dezembro e janeiro, as companhias garantem que irão oferecer aeronaves e tripulações reservas. A orientação aos passageiros é que realizem, quando possível, o check-in online e nos totens de autoatendimento. Também é preciso estar atento aos documentos necessários para passageiros menores de idade e viajar com bagagens no peso permitido.

Segundo a Abear, serão tomadas ações como reforço de escala de funcionários, contratação de equipes extras, reforço nas equipes de manutenção, incremento nos sistemas de Call Center para acionar tripulantes, preparação de sistemas de atendimento de check-in capazes de trabalhar off-line (caso ocorram queda de sistema) e voos extras para os destinos mais procurados.

Na área do aeroporto haverá aumento no número de funcionários de balcão, sala de embarque e check-in. Todas as equipes foram submetidas a treinamentos específicos para atendimento a situações de contingência.

As empresas também cumprem a resolução 141, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quando ocorrem atrasos e cancelamentos: garantem alimentação, transporte, hospedagem e comunicação aos passageiros afetados.

Rosalvo Streit
Agência CNT de Notícias